Apresentação do Pronampe reúne gestores financeiros, agentes políticos e empresários na ACEFS

Um encontro de negócios. Assim pode ser definida a reunião realizada nesta terça-feira (20), no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS), para discussão do Programa Nacional de Apoio à Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), programa de linhas de crédito para pequeno e microempreendedor. A proposta foi apresentada por gestores de instituições financeiras.

Realizada por iniciativa do Governo Municipal, a reunião serviu para uma reflexão por parte dos empresários e dirigentes de entidades representativas dos setores produtivos “É necessário promover essa aproximação, conversar, buscar alternativas”, disse o prefeito Colbert Martins, que destacou a participação das agências bancárias. “Vamos buscar também os bancos que ainda não operam linhas de crédito”, sinalizou.

O presidente da ACEFS, Genildo Melo, fez uma avaliação positiva do encontro. “Valeu a pena, pois é importante difundir essas informações entre os associados ou não, que precisam desse incentivo para ampliar ou começar o negócio”, disse o empresário, ressaltando a importância da parceria com a Prefeitura e as entidades dos setores produtivos – comércio, indústria e serviços.

Os gestores do Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNB e Santander apresentaram a proposta do Pronampe e disponibilidade de recursos de cada instituição, explicando quem tem direito, as taxas de juros, o tempo de carência e limites de financiamento. O presidente da CDL, Luís Mercês, reivindicou a ampliação do horário de funcionamento das agências, que atualmente fecham às 14h. Presentes também dirigentes do SINCOMFS, CIFS e da Federação das Indústrias, além de secretários municipais2.

As novas regras do Pronampe

De acordo com as novas regras, a linha de crédito é limitada a 30% do que a empresa faturou no ano anterior e precisa ter faturamento máximo anual de até R$ 360 mil.

As taxas de juros são fixas – os valores disponibilizados para cada microempreendedor também são limitados.

A microempresa pode solicitar empréstimo de até 30% da receita bruta anual registrada em 2009 e deve manter os empregados por até 60 dias depois do pagamento da última parcela.

Cada empréstimo tem a garantia do Pronampe de até 85% dos recursos (garantidos pela União). Já o período de carência é de 11 meses – aumento de três meses comparado às regras anteriores.