Encontro na ACEFS discute resultado das eleições de 7 de outubro
No próximo dia 28, os eleitores brasileiros voltarão às urnas, para eleger, em segundo turno, o presidente da República que governará o país a partir de 2019. A Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) reuniram os associados para avaliar o resultado do pleito no primeiro turno, bem como a eleição de governador, senador e deputado, estadual e federal.
Na avaliação do empresário da área de comunicação e analista político Humberto Lopes Cedraz, convidado pelas entidades para o momento de reflexão política, a eleição presidencial mostrou um forte indicativo de mudança. Ele questionou a falta de propostas concretas dos candidatos e alertou: Não existe salvador da pátria, encantamento não dura e é preciso ter medo de quem não tem medo.
“O que está quebrando o país é o sistema financeiro”, afirmou Humberto, apontando para o alto índice de rejeição dos dois candidatos a presidente que vão disputar o segundo turno, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. “Isso indica que nenhum dos dois é bom”, disse, antecipando que seja qual for o eleito, terá que investir em obras sociais. Provocador, Humberto afirmou que “político só respeita voto e só tem medo da imprensa”.
Sobre a reeleição do governador Rui Costa, Humberto Cedraz fez uma avaliação simples. “Uma vitória de 75% não tem o que se discutir”, analisou, citando a propaganda bem feita, aliada a uma gestão de qualidade como os fatores que levaram a esse desempenho do petista. Ele aproveitou para falar sobre o imbróglio entre ACM Neto e José Ronaldo. “ACM Neto desistiu porque viu o crescimento de Rui e Ronaldo pegou o rabo de foguete porque quis”, enfatizou.
Destacando que o objetivo do encontro foi exatamente provocar a reflexão sobre os resultados das eleições de 7 de outubro, o presidente da ACEFS, Marcelo Alexandrino, anunciou que pretende convidar para um bate papo também os deputados federais de Feira de Santana Zé Neto e Dayane Pimentel. “Eles serão nossos representantes em Brasília e precisamos saber o que eles pensam para o crescimento da cidade como um todo”, justificou.